Uma grande estrutura física se transforma, com grande velocidade, para se adequar a um mercado cada vez mais digital, invadido por concorrentes tecnológicos de toda ordem. Em 2020, o Bradesco, fechou 1.083 das suas 4.478 agências – não é mais o banco com o maior número delas, posto perdido para o Banco do Brasil.
grande parte daquelas agências, pouco mais de 700, deixaram o formato tradicional e se transformaram em unidades de negócios, de consultoria aos clientes. Bastante compreensível, pois em 2020, 98% das transações bancárias no Bradesco foram digitais, um aumento de 14% em relação a 2019.
Várias possibilidades se abriram na vida digital do cliente do banco. Uma delas, abrir e movimentar, do Brasil, uma conta nos Estados Unidos via celular, graças à compra do BAC Florida Bank pelo Bradesco em 2020. Primeiro lugar do setor em Inovação, o Bradesco incluiu no seu cardápio digital facilidades também para todos os mais de 70 milhões de clientes. Foi pioneiro em oferecer limites de crédito pelo Pix, o sistema de transferências e pagamento instantâneo criado pelo Banco Central. Ao fazer a transferência, clientes sem saldo contam com um limite de empréstimo pré-aprovado.
Pessoas jurídicas não foram esquecidas. Pequenas e médias empresas, por exemplo, puderam obter crédito, refinanciá-lo ou prorrogá-lo pelo celular, mesmo nas linhas do governo, como a do Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe). Os interessados não precisavam se deslocar a uma agência para ter acesso. O banco criou ainda para os clientes em geral a empresa Bitz, de carteira digital e meio de pagamento (pode-se usar QR Code), como uma conta bancária mais simplificada.
Fonte: Época Negócios
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