A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal voltou a recusar, em mesa de negociação, a proposta sobre teletrabalho apresentada pelo banco, e a reunião da última terça-feira (23) terminou sem avanços.
O banco insistiu em condicionar o acordo de teletrabalho à criação de banco de horas para empregados que trabalhem presencialmente.
O imbróglio já havia acontecido na reunião do dia 16 de agosto.
“Houve, avanços tímidos nessa contra proposta. Precisamos continuar pressionando para que itens como o prazo de compensação sejam mais condizentes com os anseios dos trabalhadores”, comenta Carlos Augusto Pipoca, representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
A proposta da representação dos empregados é a garantia de todos os direitos dos(as) empregados(as) que trabalham presencialmente àqueles(as) que exerçam suas funções em regime de teletrabalho, bem como o registro de ponto, a remuneração das horas extras, além dos direitos e garantias previstos na minuta entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), com ajuda de custo pelos gastos hoje assumidos pelos trabalhadores (energia, internet, água etc).
Campanha ilegal
Antes do início da reunião, a CEE denunciou a presidenta da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, de estar usando os empregados do banco para fazer campanha eleitoral para o presidente da República, Jair Bolsonaro.
De acordo com os representantes dos trabalhadores, os empregados estão sendo assediados a enviar liberação do uso de imagem para a campanha.
As negociações sobre o teletrabalho foram interrompidas e serão retomadas posteriormente.
Fonte: FEEB
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