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Cassi admite rombo de R$ 366 milhões no Plano Associados

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Na última segunda-feira (14), diretores e representantes de conselhos da Cassi convocaram o movimento sindical e entidades representam os associados (Anabb, Aafbb e Faabb) para uma reunião onde admitiram um déficit de R$ 366 milhões no Plano Associados.



A convocação foi vista pelos representantes dos associados como intempestiva e desrespeitosa.


Durante a reunião, entre os problemas relatados pela representação dos funcionários está a postura inadequada que a Cassi vem adotando na tentativa de assumir o papel da Comissão de Empresa, que representa os associados na entidade de assistência dos funcionários do BB.


Na sequência, os representantes destacaram a questão do déficit do Plano Associados, denunciado inúmeras vezes pela comissão e finalmente assumido pela Cassi.


De acordo com David Zaia, presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul e representante da CEBB, a proposta não atende às expectativas da categoria e é preciso dialogar.


“É preciso avançar nos diálogos. A proposta trazida só onera os associados com o aumento de uma coparticipação que pode chegar a 50%. O banco por sua vez não arcaria com nada”, explica David.


Antes da reunião com as entidades, a decisão pelo aumento da coparticipação foi debatida em uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo.


A reunião convocada foi vista como uma tentativa para que as entidades que representam os trabalhadores homologassem.


“A proposta não foi aceita porque entendemos que ela fere os direitos do trabalhador. É uma situação complexa de ser solucionada, mas para ser aceita precisa fazer sentido para ambas as partes”, defende Zaia.


Propostas


Os representantes da CEBB reforçaram que a negativa ao programa de contingenciamento colocado na mesa pela direção da Cassi, se deu por onerar única e exclusivamente os associados.


Outras propostas das entidades foram destacadas, como o retorno da taxa administrativa, já acordada na Reforma Estatutária; recursos de decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre ressarcimento de ações trabalhistas, onde parte que é devida pelo banco seria direcionada à Cassi; e por fim, o BB, como patrocinador, assumindo as despesas que a Cassi teve no combate à Covid-19.


De acordo com a CEBB, as propostas já foram aceitas e reconhecidas pelo banco, mas até o momento a Cassi não cobrou.


Estratégia Saúde da Família


Com a Reforma Estatutária de 2018/2019, a Cassi assumiu o compromisso de ampliar a Estratégia Saúde da Família (ESF), mas nunca foi apresentado relatório a respeito do compromisso. Durante a reunião foi mencionado que existem 240 mil famílias na ESF.


O presidente da Cassi apresentou como meta o crescimento para 600 mil em apenas seis meses.


Fonte: FEEB

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